Em todas as formas de aversão, o coração se contrai. Tornamo-nos então prisioneiros das reações das nossas próprias mentes e, em seguida, solidificamos em senso do eu e da separação. Mas há também algo extremamente sedutor na raiva, que não pára de nos puxar para dentro dela e de alimentá-la. O Buda descreveu bem isso quando disse: "Raiva,com sua raiz envenenada e sua ponta de mel". Sentimo-nos poderosos, cheios de energia e, muitas vezes, virtuosos aos nossos próprios olhos quando estamos perdidos em sentimentos raivosos. Podemos sentir que ela nos dá a energia necessária para empreender ações apropriadas.
Existe, porém, uma fonte muito mais profunda e mais hábil de poder, que não é envenenada e, portanto, não nos traz nenhum resultado danoso. É o poder do amor e da compaixão. Podemos praticar a metta não apenas com outras pessoas - mesmo quando se mostram difíceis -, mas também com a raiva que sentimos, com nossas próprias mentes sofredoras.
(Joseth Goldstein. Dharma: o caminho da libertação, Bertrand Brasil)
domingo, 26 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
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Mente de principiante
"Há muitas possibilidades na mente do principiante, mas poucas na do perito" (Suzuki, Shunryu).