sábado, 25 de setembro de 2010

Kitty, a gatinha globe trotter

Kitty au Salvador from TURNOFTHEWORLD on Vimeo.


Kitty au Salvador from TURNOFTHEWORLD on Vimeo.

Encontrei no blog da Sonia Hirsch, Deixa Sair, algumas fotos da gatinha mochileira Kitty. Ela pertence a Laetitia e Guillaume, um casal de franceses que faz uma jornada a pé de Miami a Ushuaia, no sul da Argentina. O gatinha era minúscula quando eles a encontraram, numa estrada da Lousiania. Adotada sem mais delongas, Kitty cresceu on the road. O site em que se encontram os vídeos e maiores informações sobre a viagem do casal francês com sua mimosa gatinha Kitty: http://www.turnoftheworld.com/.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um eu eterno e absoluto?

Os budistas rejeitam a noção de um princípio eterno e imutável, e, além disso, argumentam que a concepção do eu como possuindo tais características é um constructo completamente metafísico, uma fabricação mental. Embora todos os serem tenham um senso inato de eu, o conceito de um eu eterno, imutável, unitário e autônomo está presente apenas na mente daqueles que pensaram no assunto. Entretanto, depois de sua própria investigação crítica, os budistas concluíram que o eu pode ser entendido apenas como um fenômeno dependente dos agregados físicos e metais.
Somada à negação do conceito de um eu eterno e absoluto, os budistas também negam o senso ingênuo de um eu como mestre do corpo e da mente. Visto que os budistas alegam que não se pode encontrar qualquer eu além dos componentes físicos e mentais, isso exclui a possibilidade de um agente independente que os controle. Do ponto de vista budista, a concepção não-budista do eu como um princípio eterno e absoluto reforça o instinto equivocado de se acreditar em um eu que controla nosso corpo e mente. Assim, todas as escolas budistas clássicas rejeitam o conceito de um princípio substancialmente real e eterno chamado "eu".
(Dalai Lama. A essência do Sutra do Coração. Gaia)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A utilidade do negativo

A não-dualidade é a principal característica do ensinamento e da prática budista. No momento em que você conhece esssa forma de prática, já se torna mais pacífico. Consegue aceitar o sofrimento e as energias de um modo muito mais brando. No budismo aprendemos que a utilidade do negativo é construir o positivo. É como o lixo. Se você souber como cuidar do lixo, conseguirá obter flores e vegetais. O lixo pode ser transformado em um composto essencial às flores e aos vegetais. Assim, você aceita tudo que existe em você.
(Tchich Nhat Hahn. Jesus e Buda: irmãos. Bertrand Brasil)

domingo, 12 de setembro de 2010

Como está sua mente neste exato momento?

Assim como um raio que vai de um ponto a outro numa trajetória reta, o modo como você mantém sua mente neste exato momento faz a sua vida inteira. Muitas pessoas só fazem seguir seus próprios pensamentos, desejos, raiva e ignorância. E, assim, só obtém sofrimento a cada situação vivida. Todavia, se você acordar agora, encontrará a felicidade. O que você prefere? Também dizemos que esse "despertar" é prestar plena atenção. O Buda chamou isso de a Correta Mente Atenta.
(Mestre Zen Seung Sahn. A bússola do Zen. Bodigaya)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Zen

Quando você se torna você, o Zen torna-se Zen. Quando você é você, vê as coisas como elas são e se torna um com tudo que o cerca.
(Shunryu Suzuki. Mente Zen, Mente de Principiante. Palas Athena)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que é nossa mente?

Querer entender o reino dos Budas significa querer entender o seu verdadeiro eu. "O que sou?". Isso é assim, porque a mente é o Buda, e o Buda é a mente. Quando você compreende completamente a sua própria mente, compreende a mente de todos os Budas e de todos os grandes professores. É a mesma mente. Podemos entender esse discurso intelectualmente, mas não entendemos o que, na verdade, ele quer dizer. As pessoas sempre gostam de falar sobre a mente, a mente, a mente, a mente, a mente. Mas o que é nossa mente? Que tamanho tem? De que cor é? Ela é dura ou mole? Redonda ou quadrada? É verde, amarela ou azul? Nós não entendemos essa coisa que usamos a todo momento, todos os dias. Entendemos apenas esta palavra, este nome: mente. E, a despeito das centenas de milhares de livros de filosofia, nós ainda não sabemos, com certeza, onde está a mente! Ela está aqui, ou no meu braço, na minha barriga - onde está minha mente? O que a faz ficar e para onde ela irá? Será que temos mesmo uma mente, ou, na verdade, não temos mente nenhuma? O que é isso? Se você se fizer esta pergunta, muito profundamente, a única coisa que poderá responder é não sei...
[...]
Quando não entende o seu verdadeiro eu, você não entende nada, apenas fica preso no reino provisório dos nomes e formas. E, sendo assim, você não consegue responder.
(Mestre Zen Seung Sahn. A bússola do Zen. Bodigaya)

Mente de principiante

"Há muitas possibilidades na mente do principiante, mas poucas na do perito" (Suzuki, Shunryu).