As práticas da meditação nos ajudam a descobrir um caminho para a genuína quietude. Nelas, descobrimos que há muitos níveis de silêncio. O primeiro é o silêncio externo, a simples ausência de barulho. O segundo é o silêncio do corpo, uma queitude física cada vez maior. Aos poucos, a mente começa a se aquietar. Descobrimos, então, o silêncio que é testemunha de todas as coisas. Mais fundo ainda, chegamos ao indescritível silêncio da mente, o silêncio que dá origem a todas as coisas. Penetrar no silêncio é uma viagem, é entregar-se a níveis cada vez mais profundos de quietude até desaparecer na vastidão.
(Kornfield, Jack. Depois do êxtase, lave a roupa suja. Cultrix.)
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