Livre-se do que for desnecessário. Mantenha o mínimo de adornos na casa, em você. Uma única flor é mais apreciável do que uma dúzia delas. Escolha bem.
Pouco pode ser mais. É importante saber fazer escolhas. Também é importante saber escolher e apreciar o que é, assim como é. Procure a qualidade essencial das pessoas ou dos objetos e esqueça das hierarquias mundanas. Use, consuma o que for mais natural para o local do planeta em que estiver vivendo. Simplicidade no vestir, no comer, no falar, no andar, no ser. Não queira impressionar ou se mostrar a ninguém. Porém impressione e mostre ao ser coerente e sensível, suave e profunda, naturalmente livre e responsável. Nem tudo pode ser revelado completamente. O mistério intriga e surpreende. Apague a luz ao sair da sala, feche a torneira quando estiver se ensaboando, ouça os sons que você faz ao andar, comer, sentar, dormir, escovar os dentes, abrir e fechar as portas. Seja quase invisível, caminhe sem deixar traços, pegadas. Separe o lixo, preste atenção que muito lixo pode ser reutilizado - recicle. Recicle seus pensamentos, seus hábitos. Fale com moderação, pense antes de falar. Procure criar harmonia entre as pessoas, ao invés de querer ganhar as discussões. Não fale à toa. Reaprenda a dialogar.
Perceba a beleza da luz que entra pela janela, a delicadeza na folha nascendo na árvore, o som do pássaro mesclado com os carros. Ouça mais, atreva-se mais, viva mais.
Monja Coen
(http://www.monjacoen.com.br/)
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